Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências
Aplicadas e Educação
Departamento de
Ciências Exatas
Disciplina: Avaliação
de aprendizagem
Aluno: José Sharlles
Guedes da Silva
Síntese:
De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário
No processo de ensino
aprendizagem para se conseguir resultados novos, é necessário que se tenha
hábitos novos, que por sua vez, exigem novas aprendizagens, como também novas
condições para exercitá-las.
Para os educadores é
muito difícil mudar os hábitos relativos aos exames para hábitos relativos à
avaliação. E essas dificuldades se da devido as contribuições da história da
educação , o modelo de sociedade no qual vivemos e a repetição inconsciente do
que ocorreu com cada um de nós, ao longo de nossa vida escolar.
Desde o século XVI, os
exames escolares, podem ser visto como uma ameaça e fonte de castigo sobre os
educandos, onde o objetivo é fazer com que os alunos estudem mais, aprendam.
Para que isso seja mudado é preciso mudar a forma de compreender e agir, que se
apresentam blindados a mudanças. Dessa maneira não faz sentido condenar
educadores que não conseguem mudar do ato de examinar para o ato de avaliar.
Hoje os exames
escolares não podem ser vistos como uma afirmação para resultados bem
sucedidos.
O modelo da sociedade
atual, é excludente. Os exames são excludentes. Existe uma compatibilidade
entre modelo social vigente e exames escolares. A avaliação da aprendizagem é
democrática, pois que sendo inclusiva, acolhe a todos, e se opõem ao modelo
excludente da sociedade burguesa, por isso é difícil de ser praticada.
Agir inclusivamente
numa sociedade excludente exige consciência crítica, clara, precisa e desejo
político de se confrontar com esse modo de ser, que já não nos satisfaz mais.
Utilizar a avaliação da aprendizagem dentro da escola, nos dias de hoje,
significa agir de modo inclusivo dentro de uma sociedade excludente.
A experiência que cada
educando adquiri influência para nos levar a uma maneira de examinar, ou seja a
maneira que fomos examinados, nos examinamos. Durante nossa vida nos fomos
excessivamente examinados, ou seja,
fomos ameaçados com exames escolares. Para acabar com essa maneira de agir,
temos que ter consciência, atenção e cuidados permanentes, até que consigamos
mudar os velhos hábitos. Usamos os exames como recursos de controle. Os traumas
pelos os quais passamos, fazem-nos agir da maneira que agimos.
Os educadores precisam
assumir consciência clara de que estão rompendo com o modelo social excludente.
Para mudar do ato de examinar para o ato de avaliar, temos que obter novos
resultados e novos modos de agir.
A avaliação os recursos
para investigar uma ação qualquer, e conforme os resultados, pode intervir para
que consiga os resultados esperado.
Os professores
necessitam refletir a sua maneira de avaliar, se quiser mudar a conduta de
educador, deve-se deixar de lado os atos
examinativos da sala e nunca mais
pratica-los, até que vagarosamente consiga deixar de ser examinador para se
tornar avaliador.
LUCKESI,
Cipriano Carlos. De examinar para
avaliar, um trânsito difícil, mas necessário. In: LUCKESI, Cipriano Carlos.
Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São
Paulo: Cortez, 2011, p. 67-72.
Construção de uma síntese reflexiva do texto de LUCKESI, Cipriano Carlos. De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário. Entregue na aula do dia 05/11/2014.
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