quarta-feira, 11 de março de 2015

Questões para estudo

1) O que é um portfólio ?

Resposta: Página 37. Do livro de, VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.

2) Outras formas de denominar o portfólio ?

Resposta: Página 37. Do livro de, VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.

3) De onde se originou o uso do portfólio em educação ?

Resposta: Página 38. Do livro de, VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.

4) Diferença entre portfólio de arquivo de trabalhos ?

Resposta: Página 39. Do livro de, VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.

5) Alguns objetivos comuns quanto ao uso do portfólio.

Resposta: Página 41. Do livro de, VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.

6) Cite os cinco elementos que o trabalho como portfólio oferece.

Resposta: Páginas 41 e 42. Do livro de, VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.

7) Quais os principais norteadores para o trabalho com o portfólio ?

Resposta: Páginas 47, 49, 53 e 56. Do livro de, VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.

8) Segundo a autora Klenowski, o trabalho com o portfólio se baseia em seis princípios. Quais são ?

Resposta: Página 56. Do livro de, VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.

9) O trabalho com o portfólio pode ser feita por um professor ou somente por vários ?

Resposta: Página 57. Do livro de, VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.

10) Como ajudar os alunos avaliar o seu próprio trabalho com o portfólio ?

Resposta: Página 60. Do livro de, VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.

11) Quais os componentes de um portfólio ?

Resposta: Página 62. Do livro de, VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.

12) O professor deve inserir itens no portfólio do aluno ?

13) Quais alguns descritores de avaliação do portfólio em cursos superiores ?

Resposta: Página 75. Do livro de, VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.

14) Quais algumas dificuldades citadas pela autora na construção de portfólios nos cursos superiores ?

Resposta: Página 77. Do livro de, VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.

15) Trabalhar com o portfólio significa assumir riscos. Quais riscos a autora menciona no texto estudado ?

Resposta: Página 104. Do livro de, VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico.


terça-feira, 10 de março de 2015

Seminário - As noções de erro e fracasso no contexto escolar: algumas considerações preliminares.

Charge sobre a educação

Avaliação Formativa

Avaliação somativa


A Flor da Honestidade 
"Conta-se que por volta do ano 250 a. C., na China antiga, um príncipe da região norte do país estava às vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.

Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de ser sua esposa. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.

Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.

Ao chegar em casa, contou à garota e desesperou-se ao ver que ela pretendia ir à celebração, indagando preocupada:
"Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas senhoritas da corte. Tire esta ideia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne esse sofrimento uma loucura."

E a filha respondeu:
"Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, e isto já me torna feliz."

Na hora marcada, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas meninas, com as mais belas roupas, as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções.

Então, o príncipe anunciou o desafio:
"Darei, a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais linda flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China."

A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo.

O tempo fluiu e a doce criaturinha, posto não tivesse muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com bastante paciência e ternura da sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Todavia passaram-se três meses e nada surgiu.

A mocinha tudo tentara, empregara todos os métodos que conhecia, porém nada havia nascido. E findaram os seis meses.

Consciente do seu esforço e dedicação, ela comunicou à
mãe que, independente das circunstâncias, retornaria ao palácio, no prazo combinado, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.


E lá se apresentou, com seu vaso vazio, bem como as demais pretendentes - cada uma com uma flor mais bonita que a outra, das mais variadas cores e formas. A jovem ficou admirada, jamais presenciara cena tão sublime.

Finalmente, chegou o momento esperado: o príncipe passou a observar a flor trazida por cada uma das pretendentes, com muito cuidado e atenção. Após minuciosa análise, ele anunciou um resultado surpreendente, indicando a cativante e humilde jovem como sua futura esposa.

O público presente, perplexo, quis saber o motivo: afinal, o desafio previa que se casaria com a moça que lhe trouxesse a flor mais irresistível  e ele escolhera, justamente, a que não cultivara flor alguma...

Então, calmamente, o príncipe esclareceu: 
"Esta jovem foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz: A Flor da Honestidade. Senhoras, senhores e senhoritas: todas as sementes que entreguei eram estéreis."

Avaliação escolar: limites e possibilidades

Clarilza Prado de Souza

"O processo avaliativo parte do pressuposto de que se defrontar com dificuldades é inerente ao ato de aprender. Assim, o diagnóstico de dificuldades e facilidades deve ser compreendido não como um veredito que irá culpar ou absolver o aluno, mas sim como uma análise da situação escolar atual do aluno, em função das condições de ensino que estão sendo oferecidas. Nestes termos, são questões típicas de avaliações:
- Que problemas o aluno vem enfrentando?
- Por que não conseguiu alcançar determinados objetivos?
- Qual o processo de aprendizagem desenvolvido?
- Quais os resultados significativos produzidos pelo aluno?"
-
"Precauções: A avaliação escolar não deve ser empregada quando não se tem interesse em aperfeiçoar o ensino e, conseqüentemente, quando não se definiu o sentido que será dado aos resultados da avaliação.
A avaliação escolar exige também que o professor tenha claro, antes de sua utilização, o significado que ele atribui a sua ação educativa."
"Contra-indicações: A avaliação é contra-indicada como único instrumento para decidir sobre aprovação e reprovação do aluno. O seu uso somente para definir a progressão vertical do aluno conduz a reduções e descompromissos. A decisão de aprovação e retenção do aluno exige do coletivo da Escola uma análise das possibilidades que essa Escola pode oferecer para garantir um bom ensino.
A avaliação escolar também é contra-indicada para fazer um diagnóstico sobre a personalidade do aluno, pois sua abrangência limita-se aos objetivos do ensino do programa escolar.
A avaliação escolar é contra-indicada para fazer prognóstico de sucesso na vida. Contudo, o seu mau emprego pode expulsar o aluno da Escola, causar danos em seu autoconceito, impedir que ele tenha acesso a um conhecimento sistematizado e, portanto, restringir a partir daí suas oportunidades de participação social."
Publicação: Série Idéias n. 22. São Paulo: FDE, 1994
Páginas: 89-90

A rainha e o espelho



"Era uma vez...
Uma rainha que vivia em um castelo.
Ela tinha uma varinha mágica que fazia as pessoas bonitas ou feias, alegres ou triste, vitoriosas ou fracassadas. Como todas as rainhas, ela também tinha um espelho mágico. Um dia, querendo avaliar sua beleza, também ele perguntou ao espelho:
- Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?
O espelho olhou bem para ela e respondeu:
- Minha rainha, os tempos estão mudados. Esta não é uma resposta assim tão simples. Hoje em dia para responder a sua pergunta eu preciso de alguns elementos mais claros.
Atônita, a rainha não sabia o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:
- Como assim?
- Veja bem, respondeu o espelho - Em primeiro lugar, preciso saber por que Vossa Majestade fez essa pergunta, ou seja, o que pretende fazer com minha resposta. Pretende apenas levantar dados sobre o seu ibope no castelo? Pretende examinar seu nível de beleza, comparando-o com o de outras pessoas ou sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria beleza, sem nenhum critério externo? É uma avaliação considerando a norma ou critérios predeterminadas? De toda forma, é preciso, ainda, que3 Vossa Majestade me diga se pretende fazer uma classificação dos resultados.
E continuo o espelho:
- além disso, eu preciso que Vossa Majestade me defina com que bases devo fazer a avaliação. Devo considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o conjunto? Quem devo consultar para fazer essa análise? Por exemplo: se utilizar parâmetros nacionais, poderei ter outra resposta. Entre a turma da copa ou mesmo entre os anões, a branca de Neve ganha estourado. Mas, se perguntar aos seus conselheiros, acho que minha rainha terá o primeiro lugar. Depois, ainda tem o seguinte - continuou o espelho: - Como vou fazer essa avaliação? Devo utilizar análises continuadas? Posso utilizar alguma prova para verificar o grau dessa beleza? Utilizo a observação?
Finalmente, concluiu o espelho: - Será que estou sendo justo? tanto são os pontos a considerar..."


(adaptado de Utilization-Focused Evaluation. Londres, Sage Pub.,1997, de Michael quinn Patton)

Texto Extraido : FORMAÇÃO CONTINUADA PARA DOCENTE (Prof.: Clarilza Sousa)

segunda-feira, 9 de março de 2015

Seminario - A comunicação dos resultados da avaliação escolar

Seminário - Recuperação da aprendizagem.

Seminário - Fracasso escolar

Seminário - Avaliação escolar e democratização: o direito de errar


Seminario 05 - Avaliação da aprendizagem escolar: um ato amoroso

Seminário04 - Prática escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude

Seminário03 - Por uma prática docente crítica e construtiva

Seminário02 - Avaliação do aluno: a favor ou contra a democratização do ensino ?

Semináio01 - Avaliação Educacional escolar: para além do autoritarismo

Verificação ou avaliação: o que prática a escola - Mapa conceitual


Avaliação da aprendizagem ... mais uma vez - Decálogo

Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências Aplicadas e Educação
Departamento de Ciências Exatas
Disciplina: Avaliação de aprendizagem
Aluno: José Sharlles Guedes da Silva

Decálogo do texto Avaliação da aprendizagem... mais uma vez

1)      “O autor fala que as crianças vinham de uma experiência de investimento no processo e passaram para uma experiência de investimento no produto”. Elas passaram a valorizar uma nota e não em aprender o conteúdo.

2)      “O ato de examinar tem como função a classificação do educando”. O que importa é se o estudando é aprovado ou não.

3)      “Ao ato de examinar não importa que todos os estudantes aprendam com qualidade, mas somente a demonstração e classificação dos que aprenderam e dos que não aprenderam” Não importa se todos irão aprender com a qualidade adequada, o que importa é o processo classificatório dos mesmo.

4)      “O ato de avaliar tem como função investigar a qualidade do desempenho dos estudantes”.  Esse desempenho é importante para uma intervenção para uma melhoria dos resultados.

5)      “A avaliação é diagnostica, ela gera um conhecimento sobre o seu estado de aprendizagem e, assim, tanto é importante o que ele aprendeu como o que ele ainda não aprendeu” Para o processo de avaliação é importante saber o que foi aprendido e o que não foi, para poder haver uma intervenção até que ele consiga aprender.

6)      “Tomar conhecimento somente do que o educando aprendeu não permite investir no processo, porém somente no produto”.  Preocupar-se com a nota e não no aprender, é investir no processo.

7)      “O processo compõe-se do conjunto de procedimentos que adotamos para chegar ao resultado mais satisfatório”. São as ações que utilizamos para chegar a um resultado bom.

8)      “Produto, por sua vez, significa o resultado final ao qual chegamos” É o trabalho concluído.

9)      “Bom ensino é o ensino de qualidade que investe no processo e, por isso, chega a produtos significativos e satisfatórios. Os resultados não nos chegam, eles são construídos”. Para conseguir produtos de boa qualidade, tem que investir no processo, pois ele é construído ao longo do tempo.

10)  “A avaliação da aprendizagem exige a apropriação dos conceitos de forma encarnada, traduzidos no cotidiano das nossas salas de aulas”. Deve-se deixar de lado a teoria e realizar mais a prática, não basta somente bons discursos.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem... mais uma vez. In:  LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 61-65.


Avaliação

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB
CENTRO DE CIENCIA APLICADAS E EDUCAÇÃO – CCAE
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
PROFESSOR: JOSEVAL MIRANDA
ALUNO: José Sharlles Guedes da Silva


Avaliação para a turma do 1º ano do ensino médio

1)      Em relação a história da internet, marque a alternativa correta.

a)      Ela surgiu por pesquisadores da universidade da Califórnia Stanford.
b)      Surgiu por universitários da Inglaterra na década de 40.
c)      Surgiu na década de 60, a partir de pesquisas militares no auge da Guerra fria.
d)   Surgiu no mesmo período que a revolução industrial.


2)      O que se entende por Browser ?
           
a)      É um programa de computador para visualização de páginas web.
b)      É um tipo de antivírus existente.
c)      É uma tipo de linguagem de programação.
d)     É uma ferramenta utilizada pelos desenvolvedores de jogos.


3)      Defina o que você entende por provedor de internet ?



4)      O que se entende por Download ?



5)      Upload pode ser classificado como o que ?

a)      É a transferência de arquivos através de e-mail.
b)      É quando baixa arquivos da internet para o seu computador.
c)      É o tempo de carregamento para que um arquivo seja baixado da internet.
d)     Upload é a saída de arquivos do seu computador para a Internet.

6)      Com relação ao Streaming, qual a afirmação incorreta:

a)      É uma forma de distribuição de dados, geralmente de multimídia em uma rede através de pacotes.
b)      É frequentemente utilizada para distribuir conteúdo multimídia através da Internet.
c)      São as informações armazenadas pelo usuário em seu próprio computador não ocupando espaço no Disco Rigido (HD).
d)     Essa tecnologia está inserida na Computação em Nuvem. 

7)      Assinale a alternativa incorreta:

a)      Tem por objetivo liberar muitos conteúdos da rede.
b)      Tem por objetivo aplicar uma política de segurança a um determinado ponto da rede.
c)      A complexidade de instalação depende do tamanho da rede, da política de segurança.
d)     Os sistemas firewall nasceram no final dos anos 80.

8)      Com relação ao acesso discado, assinale a alternativa correta:

a)      É a conexão mais utilizada atualmente.
b)      Ela á a mais utilizada devido sua velocidade ser uma das melhores.
c)      O custo de manutenção é muito caro.
d)     É um tipo de acesso à Internet no qual uma pessoa usa um modem e uma linha telefónica para se ligar a um  de uma rede de computadores.

9)      O que significa o termo banda larga em uma conexão com a internet com o acesso a cabo ?

a)      É uma tecnologia pouco utilizada, devido a dificuldade de transmissão dos dados.

b)       Banda larga é definido como a capacidade de transmissão que é superior àquela da primária do ISDN a 2 ou 5 Megabits por segundo.

c)      Ela é menos utilizada do que a conexão com acesso discado.

d)     Era muito utilizada no inicio quando a internet surgiu.

10)  Defina o que significa a conexão com acesso a rede sem fio.





            

domingo, 8 de março de 2015

Apontamentos sobre a pedagogia do exame

Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências Aplicadas e Educação
Departamento de Ciências Exatas
Disciplina: Avaliação de aprendizagem
Aluno: José Sharlles Guedes da Silva

Avaliação da aprendizagem escolar: apontamentos sobre a pedagogia do exame

Pais, sistema de ensino, profissionais da educação, professores e alunos, todos tem suas atenções centradas na promoção, ou não, do estudante de uma série de escolaridade para outra. O exame pedagógico é voltado para uma pedagogia do exame do que por uma de ensino/aprendizagem. O que é importante é a nota, não importa como ela foi obtida.
Muitos professores  utilizam as provas como forma de ameaçar e torturar os alunos. E os estudantes deverão se dedicar aos estudos, não porque os conteúdos sejam importantes e prazerosos, mas sim porque estão ameaçados por uma prova. Em muitos casos, alguns professores elaboram provas para reprovar os seus alunos. E a utilização dessas provas para reprovarem os alunos, não tem nada haver com o significado que o conteúdo propõe.
O sistema social se contenta com as notas obtidas nos exames, ou seja importa-lhe os resultados gerais: as notas, os quadros gerais de notas, as curvas estatísticas. Se os quadros das notas não tiverem atentando contra a sociedade, ela estará muito bem, caso contrário será autuada. As provas e exames são realizados conforme o interesse do professor ou do sistema de ensino, não é levado em consideração o que foi ensinado.
Na visão pedagógica  a avaliação do exame, não cumprirá a sua função de subsidiar a decisão da melhoria da aprendizagem. Na visão sociológica, ela pode ser posta, sem a menor dificuldade, a favor do processo se seletividade, desde que utilizada independentemente da construção da própria aprendizagem.
Contudo é  preciso mudar essa visão, para que o foco seja a aprendizagem dos alunos e o conhecimento adquirido pelos alunos e não apenas uma prova que não mostra realmente como os fatos são. Mas para alcançar esse objetivo é preciso que pais, instituições, alunos e professores todos estejam empenhados em um mesmo objetivo. Sabemos que não é uma tarefa fácil, mas é preciso que cada um faça a sua parte.    

Referência: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: apontamentos sobre a pedagogia do exame. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paul: Cortez, 2011, p. 35-44.

Fichamento do texto, ser professora: avaliar e ser avaliada

Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências Aplicadas e Educação
Departamento de Ciências Exatas
Disciplina: Avaliação de aprendizagem
Aluno: José Sharlles Guedes da Silva

Ser professora: avaliar e ser avaliada
“A professora deve informar o que cada aluno e aluno sabe, e deve atribuir um valor a seus conhecimentos”. (página 13). O professor deve atribuir notas.   
“Avaliar, como tarefa docente, mobiliza corações e mentes, afeto e razão, desejos e possibilidades. Avaliar diz respeito a uma tarefa solitária, de responsabilidades exclusiva da professora que propõe os instrumentos a serem utilizados.” (página 14). A professora deve utilizar de alguns meios para conseguir mobilizar os corações e mentes, afeto e razão, desejos e possibilidades.
 “A avaliação classificatória não proporciona espaços significativos para um diálogo profundo, em que o processo e seus resultados possam ser compartilhados pelos sujeitos nele envolvidos. A avaliação como tarefa escolar inscreve-se num conjunto de práticas sociais que tomam o conhecimento como meio para manipular e dominar o mundo. A avaliação classificatória configura-se com ideias de mérito, julgamento e recompensa. Enquanto que a avaliação quantitativa expressa, no âmbito escolar, a epistemologia positivista que conduz uma metodologia em que a manipulação dos dados tem prioridade sobre a compreensão do processo”. (páginas 14,15 e 16). Uma avaliação não permite o diálogo, enquanto que a outra a prioridade é a compreensão do  processo.
“Encontramos, na avaliação escolar, a prática do exame, que reduz a riqueza e complexidade dos processos de aprendizagem e de ensino, das relações sociais nas quais as relações pedagógicas se constituem e dos sujeitos que aprendem e que ensinam. Os diversos instrumentos de avaliação viabilizam o distanciamento entre o sujeito que conhece, neste caso a professora que avalia, do objeto de conhecimento, aqui representado pelo estudante que está sendo avaliado.” (página 16). Os instrumentos de avaliação distanciam o professor do estudante que esta sendo avaliado.
 “A professora encontra meios para fragmentar o conhecimento das disciplinas escolares, fragmentar os alunos e alunas em partes observáveis, que podem ser quantificadas, medidas, comparadas, classificadas. A prática da avaliação, que pretende medir o conhecimento para classificar os(as) estudantes, apresenta-se como uma dinâmica que isola os sujeitos, dificulta o diálogo, reduz os espaços de solidariedade e de cooperação e estimula a competição.” (página 17). Tanto os meios para fragmentar o conhecimento como a avaliação, classificam e estimulam a competição.
“A professora é apresentada como o sujeito que atua sobre os alunos e alunas transformados em objetos de conhecimento no processo avaliativo. A avaliação remete a uma ação da professora sobre os alunos e alunas, muitas vezes vista como uma relação de poder. A professora avalia, processo em que expõem resultados que classificam os sujeitos, definindo sua integração, exclusão ou tentativa de recuperação. Frequentemente a avaliação da professora é feita indiretamente a partir da avaliação de seus alunos e alunas.” (páginas 19, 20 e 21). A avaliação em muitos casos é usado para intimidar e para causar medo aos alunos.
“A professora sabe, ou intui, que ao recortar alunos e alunas recorta a si mesma, que ao expô-los expõe-se, que ao avalia-los avalia-se e é avaliada. A professora, às vezes, sabe, ou suspeita, que muitas vezes a reprovação não faz o aluno ou aluna aprender. No cotidiano escolar, avaliando e sendo avaliada, a professora vai aprendendo duas lições contraditórias: é preciso classificar para ensinar; e classificar não ajuda a ensinar melhor, tampouco a aprender mais. As situações vividas no cotidiano da sala de aula mostram a necessidade de criação de procedimentos que conduzam a avaliação por outros caminhos.” (páginas 22, 23 e 24). No processo de ensino aprendizagem tanto os alunos como a professora são avaliados.
“A avaliação qualitativa configura-se como um modelo de transição por ter como centralidade a compreensão de processos, dos sujeitos, e da aprendizagem. A avaliação qualitativa continua sendo uma prática classificatória.” (páginas 26, 27).
“A avaliação realiza-se com a compreensão de que o ato do conhecimento e o produto do conhecimento são inseparáveis. A avaliação pode contribuir para formular outras compreensões das vivências compartilhadas no processo pedagógico. Ela vem marcando, expondo, classificando e excluindo os alunos e alunas que não aprendem, os professores e professoras que não ensinam. Ela não pretende controlar e classificar o rendimento do aluno ou aluna, tampouco pode ser, direta ou indiretamente, usada para controlar e classificar o rendimento da professora.” (páginas 31, 32, 33). A avaliação é um meio de classificar os alunos e professores.

Referência: ESTEBA, Maria Teresa. Ser professora: avaliar e ser avaliada. In: ESTEBAN, Maria Teresa (org.). Escola, currículo e avaliação. 2.ed. São Paulo, Cortez, 2005, p.13-37.



Professor Animal

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB
CENTRO DE CIENCIA APLICADAS E EDUCAÇÃO – CCAE
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
PROFESSOR: JOSEVAL MIRANDA
ALUNO: José Sharlles Guedes da Silva


Produção Textual – Tipo de professor


Existem vários tipos de animais, mas o que eu escolhi para associar a algum tipo de professor foi a Formiga, pois elas são seres particularmente interessantes porque formam níveis avançados de sociedade, ou seja, a eusocialidade (é o mais alto grau de organização social dos animais presente nas sociedades mais complexas.).
Embora nem todas as espécies de formigas construam formigueiros, muitas fazem autênticas obras de engenharia.  Quando uma obreira encontra comida ela deixa um rastro no caminho de volta para a colônia, e esse é seguido por outras formigas que reforçam o rastro quando elas voltam à colônia. As formigas geralmente atacam e defendem-se ferroando, por vezes injetando compostos químicos no animal atacado, em especial, o ácido fórmico. Algumas espécies, chamadas “formigas-assassinas”, têm a tendência de atacar animais muito maiores que elas, quer para se alimentarem, quer para se defenderem. É devido a essas características que escolhi a formiga, pois existe aqueles professores que fazem amizades com seus alunos rápido e fácil, enquanto que outros não querem saber de amizade com alunos, pois se acham superiores a eles. E nem todos os professores constroem esse “formigueiro” que é o ciclo de bom relacionamento para com os alunos, já outros fazem grandes amizades, que podem ser comparadas as obras de engenharia das formigas.

Quando um professor faz um bom ciclo de amizades, e realiza a profissão com amor, eles irão deixar o seu rastro marcado na vida daqueles alunos e no ambiente que ele passou, e muitos outros podem seguir o exemplo desse bom professor. Assim como as formigas muitos professores injetam o seu composto nos alunos, que são alguns métodos, como provas surpresa, mini teste, etc. Para poder intimidar aquele aluno que não deixa ele ministrar suas aulas. São aqueles professores chamados de carrasco, pois fazem de tudo para prejudicar os alunos. Assim como a formiga pela no pé, o professor carrasco não é diferente. 

Síntese do texto: Uma polêmica em relação ao exame

Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências Aplicadas e Educação
Departamento de Ciências Exatas
Disciplina: Avaliação de aprendizagem
Aluno: José Sharlles Guedes da Silva

Uma polêmica em relação ao exame

O exame se converteu num instrumento no qual se deposita a esperança de melhorar a educação. O exame é um efeito das concepções sobre a aprendizagem, não o motor que transforma o ensino.
Um dos pontos onde a política educativa adquire concretude é o problema do exame. Esta política educativa de corte neoliberal transforma completamente os postulados educativos. Esta se expressou em projetos de modernização da Universidade e de reforma educativa. A partir da instauração de uma política educativa de corte neoliberal buscam-se justificativas “acadêmicas” que permitam fundamentar a restrição do ingresso à educação. O papel do exame é legalizar a restrição à educação. O exame é o instrumento a partir do qual se reconhece administrativamente um conhecimento, mas igualmente reconhece que o exame não indica realmente qual é o saber de um sujeito. É natural que tanto estudiosos como qualquer pessoa, pense que depois de uma aula os estudantes devem ser examinados para valorar se adquiriram o conhecimento apresentado. O exame é um problema marcado pelas questões sociais, sobretudo aquelas que não pode resolver. Assim, o exame é na realidade um espaço de convergência de inúmeros problemas. O exame é só um instrumento que não pode por si mesmo resolver os problemas gerados em outras instâncias sociais, ele não pode resolver uma infinidade de problemas que se condensam nele.
O exame é um espaço onde se realizam muitas inversões das relações sociais e das pedagógicas. Uma inversão converte os problemas sociais em pedagógicos; outra que converte os problemas metodológicos em problemas só de exame, e uma última que reduz os problemas teóricos da educação ao âmbito técnico da avaliação. Primeira inversão; Problemas sociais em problemas técnicos: uma das funções atribuídas ao exame é determinar se um sujeito pode ser promovido de uma série para a outra. Os problemas de ordem social são transladados a problemas de ordem técnica. Esta inversão de relações sociais em problemas de ordem técnica converte a questão do exame numa dimensão cientificista. Segunda inversão; De problemas metodológicos a problemas de rendimento: O exame realiza uma inversão entre problemas de método e os de rendimento. Através do exame não se decide nem a promoção do estudante nem sua nota. Com o aparecimento das novas funções do exame: certificar e promover, quando existe uma dificuldade de aprendizagem, os professores e as instituições aplicam exames. A partir de toda esta situação se estruturou a pedagogia do exame. Uma pedagogia articulada em função de certificação, descuidando notoriamente dos problemas de formação, processos cognitivos e aprendizagem. Terceira inversão: O exame como um problema(de controle) científico no século XX. Em direção ao empobrecimento do debate educativo: A pedagogia deixará de referir-se ao termo exame, o substituirá por teste (que aparentemente é mais cientifico), e posteriormente por avaliação. O teste foi considerado como um instrumento científico, válido e objetivo que poderia determinar uma infinidade de fatores psicológicos de um indivíduo. Paulatinamente foi sendo abandonado o conceito exame, substituído pelo termo prova objetiva. Mas a promessa continuou sendo a mesma. O debate em relação ao exame se transformou profundamente a partir do desenvolvimento da teoria do teste.
Alguns especialistas chegaram a propor o termo exame departamental, que tem os seguintes objetivos: “Mede igualmente a todos os alunos em forma objetiva. A preocupação desta visão instrumental da pedagogia é só como melhorar tecnicamente o exame, como identificar fórmulas estatísticas que transitam do paramétrico ao não paramétrico.
Falou-se do exame como instrumento que realiza inversões de problemas sociais e pedagógicos e de métodos a exame. Porém precisamente todas estas inversões traem a função que se pretende designar a este instrumento. No contexto do exame não há saída  para os problemas educativos. De modo contundente, podemos afirmar que não é o exame o problema central da educação.
O exame é apenas um espaço de conflitos entre problemas de diversas índoles. Por tanto, os diversos problemas que enfrentam o sistema educacional devem ser analisados a partir de uma configuração de suas características implícitas. Precisamos reconhecer que não é factível aplicar as mesmas soluções para os diversos níveis do sistema educativo, nem para a transmissão das diversas disciplinas. É preciso considerar que os problemas da sala de aula e concretamente os metodológicos, não se resolverão tornando mais rigoroso o sistema de exames. O exame converte a informação em um decálogo que se deverá recitar, e a nota sancionará se foi respondido o que o professor esperava como resposta correta. A atribuição de uma nota é um problema da instituição educativa e da sociedade; não é uma questão intrínseca da pedagogia. O problema da objetividade está por uma parte, na dimensão de sujeitos que caracteriza professores e alunos; e pela outra, em que não há forma de que tal nota reflita uma qualidade. Podemos concluir que a pedagogia, ao preocupar-se tecnicamente com os exames e notas, caiu numa armadilha que a impede de perceber e estudar os grandes problemas da educação.
Contudo não é o exame que vai mudar a dificuldade que os alunos possuem, e não é ele o problema da educação. Não é ele quem vai dizer se um aluno é capaz ou não de alguma função.


Bibliografia: Barriga, Angel Diaz. Uma polêmica em relação ao exame. In ESTEBAN, Maria Teresa (Org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003, p. 51-82.

Síntese: De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário

Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências Aplicadas e Educação
Departamento de Ciências Exatas
Disciplina: Avaliação de aprendizagem
Aluno: José Sharlles Guedes da Silva

Síntese: De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário

No processo de ensino aprendizagem para se conseguir resultados novos, é necessário que se tenha hábitos novos, que por sua vez, exigem novas aprendizagens, como também novas condições para exercitá-las.
Para os educadores é muito difícil mudar os hábitos relativos aos exames para hábitos relativos à avaliação. E essas dificuldades se da devido as contribuições da história da educação , o modelo de sociedade no qual vivemos e a repetição inconsciente do que ocorreu com cada um de nós, ao longo de nossa vida escolar.
Desde o século XVI, os exames escolares, podem ser visto como uma ameaça e fonte de castigo sobre os educandos, onde o objetivo é fazer com que os alunos estudem mais, aprendam. Para que isso seja mudado é preciso mudar a forma de compreender e agir, que se apresentam blindados a mudanças. Dessa maneira não faz sentido condenar educadores que não conseguem mudar do ato de examinar para o ato de avaliar.
Hoje os exames escolares não podem ser vistos como uma afirmação para resultados bem sucedidos.
O modelo da sociedade atual, é excludente. Os exames são excludentes. Existe uma compatibilidade entre modelo social vigente e exames escolares. A avaliação da aprendizagem é democrática, pois que sendo inclusiva, acolhe a todos, e se opõem ao modelo excludente da sociedade burguesa, por isso é difícil de ser praticada.
Agir inclusivamente numa sociedade excludente exige consciência crítica, clara, precisa e desejo político de se confrontar com esse modo de ser, que já não nos satisfaz mais. Utilizar a avaliação da aprendizagem dentro da escola, nos dias de hoje, significa agir de modo inclusivo dentro de uma sociedade excludente.
A experiência que cada educando adquiri influência para nos levar a uma maneira de examinar, ou seja a maneira que fomos examinados, nos examinamos. Durante nossa vida nos fomos excessivamente examinados, ou  seja, fomos ameaçados com exames escolares. Para acabar com essa maneira de agir, temos que ter consciência, atenção e cuidados permanentes, até que consigamos mudar os velhos hábitos. Usamos os exames como recursos de controle. Os traumas pelos os quais passamos, fazem-nos agir da maneira que agimos.
Os educadores precisam assumir consciência clara de que estão rompendo com o modelo social excludente. Para mudar do ato de examinar para o ato de avaliar, temos que obter novos resultados e novos modos de agir.
A avaliação os recursos para investigar uma ação qualquer, e conforme os resultados, pode intervir para que consiga os resultados esperado.
Os professores necessitam refletir a sua maneira de avaliar, se quiser mudar a conduta de educador, deve-se deixar de lado os atos  examinativos  da sala e nunca mais pratica-los, até que vagarosamente consiga deixar de ser examinador para se tornar avaliador. 

LUCKESI, Cipriano Carlos. De examinar  para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 67-72.